quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Postagens mais lidas no Blog no mês de fevereiro

Fim do mês de fevereiro e com ele novos aprendizados, erros, acertos, muita coisa boas e outras nem tanto, mas seus ensinamentos nos marcam e dentre as postagens publicadas no nosso blog neste mês, destacamos as mais lidas:

1º - O tamanho ideal do quadro da bicicleta
2º - I Etapa do campeonato Sergipano de Mountain Bike 2013
3º - Obtenha melhores resultados com treinos intervalados

Março que se prepare, que nós vamos lhe usar.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

I ETAPA DO CAMPEONATO SERGIPANO DE MOUNTAIN BIKE 2013

Foi dada a largada
I Etapa do Campeonato Sergipano de MTB
Início dia 10/03, às 9h, no povoado Cardoso, em São Cristóvão-SE.

Vamo botá pá rodar!!! Uhuuuuu!!! Participe!


Inscrições: bikesergipe.com.br
e nas lojas: Magazine Bike Show e Ecociiclo

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Trilha em Lagarto - Cachoeira do Saboeiro


No último domingo dia 24 de fevereiro de 2013, saímos para realizar mais uma trilha com uma galera maravilhosa. Desta vez o destino foi a cachoeira do Saboeiro, localizado em um povoado que leva o mesmo nome no município de Lagarto/SE.


Com um total de 53 ciclistas seguimos nosso destino guiado pelo amigo Faninho Santos, por um caminho totalmente de estradão, com boas subidas e um forte sol desde o início da trilha até o término dos 44km do percurso. Mas o que nos esperava no nosso destino era de nos encher os olhos, e ao nos ser apresentada pela mãe natureza, todos agradeceram por tanto valer a pena ir conhecer a Cachoeira do Saboeiro.



O local é de difícil acesso, pois fica em um canyon que dá no Rio Vaza Barris. A descida é sofrida e requer muito fôlego, tanto para subir quanto para descer, e utilizamos o auxilio de um cabo de aço para ajudar principalmente na subida.
Lá embaixo, majestosa, a vista da Cachoeira é de encher os olhos, rochas, vegetação, o rio, tudo é muito belo. A natureza em seu estado pleno.











domingo, 24 de fevereiro de 2013

Para começar a pedalar em trilhas


         1.  ESCOLHENDO A MOUNTAIN BIKE
Se você ainda não tem uma bicicleta para trilhas, o melhor a fazer é obter o máximo de informações antes de comprar uma, a fim de economizar tempo e dinheiro. Jamais compre sua mountain bike em supermercados, na esperança de fazer economia: lojas especializadas têm pessoal com conhecimento para lhe orientar sobre a escolha de uma bicicleta, algo que envolve diversas considerações, desde o tamanho do quadro e a geometria da bicicleta até as diferenças entre os componentes – sempre tendo em vista a finalidade do equipamento.
Várias pessoas já passaram pela mesma situação: estavam sem informação alguma, mas queriam comprar uma bicicleta para fazer trilhas. Nova ou usada? Uma bicicleta top de linha, ou uma mais simples para ir trocando os componentes aos poucos? Qual a diferença entre as marcas e os modelos? Por que as bicicletas de supermercado são inadequadas e as das lojas de bikes são boas? Quais são os requisitos de uma bicicleta para rodar na cidade e para fazer uma trilha? Todas essas dúvidas são constantes a muitas pessoas. Portanto, tempo gasto em pesquisa em lojas é dinheiro economizado.

 

2.    EQUIPAMENTO DE BORDO

O que é necessário levar para uma trilha? Cada um, com a experiência, acaba definindo sua lista pessoal. E trilhas diferentes podem demandar acessórios diferentes, quantidades de água e comida diferentes, etc. Relacionamos abaixo o que é mais comum encontrar nos bolsos, pochete ou mochila de um ciclista.



·         Água, levada em garrafinhas presas ao quadro ou em mochilas de hidratação (a quantidade depende da duração da trilha e dos pontos de reposição no caminho).
·         Comida, de acordo com as preferências pessoais: barras de cereal, sachês de carboidrato em gel, sanduíches, frutas, biscoitos (as quantidades igualmente dependem da extensão da trilha e de pontos de alimentação no percurso).
·         Kit de remendo de câmara de ar: bomba de ar, lixa, remendos, cola e espátulas (material vendido em bicicletarias; trocar a câmara é um procedimento simples, que pode ser aprendido com um ciclista experiente).
·         Câmara reserva – algo opcional, mas que economiza o reparo ao menos da primeira vez em que o pneu furar, e é raro furar pneu duas vezes na mesma trilha.
·         Óleo lubrificante da corrente, para uma possível reaplicação durante a trilha – em situações com muito barro, água ou areia, é bastante recomendável.
·         Saca-corrente: reparar uma corrente partida também é algo relativamente simples, e pode ser explicado por alguém que já tenha feito a troca.
·         Chaves, documentos, dinheiro, celular – apenas o estritamente necessário, e embalado em um plástico impermeável, a salvo do suor e de uma possível chuva. Um celular pode ser fundamental em emergências.
·         Antes de sair de casa, repasse seu check-list e confira seu equipamento: verifique a calibragem dos pneus e da suspensão e o aperto das blocagens. Periodicamente, verifique as pastilhas de freio, para não ficar sem elas no meio da trilha. Saia sempre com a corrente lubrificada.

 

3.    COMPORTAMENTO NA TRILHA

Não há um código de conduta oficial para a prática do mountain bike, mas espera-se que um praticante do esporte realize uma certa “etiqueta” nas trilhas, sobretudo porque ele muitas vezes estará em ambientes frágeis, passará por localidades com costumes próprios e cruzará propriedades privadas. Ciclistas, por serem relativamente pouco numerosos, costumam ser vistos como pertencentes a um mesmo grupo, de forma que o comportamento de um tende a ser atribuído à “categoria”: daí uma responsabilidade ainda maior de um ciclista sobre seus atos. A regra geral é usar bom senso e educação, mas seguem algumas sugestões específicas:
·         Ao encontrar uma porteira ou tronqueira (colchete) fechada, deixe-a fechada. Se estiver aberta, deixe-a aberta. Deixe-a sempre como a encontrou, ou poderá causar problemas a terceiros, com gado mudando de terreno ou fugindo. Se estiver pedalando em grupo, avise sempre a quem vem atrás de você se ele deve fechar ou deixar aberto, e ele deve fazer o mesmo com o ciclista seguinte, até o último.
·         Ao chegar de carro em algum lugarejo onde vai começar o pedal, evite som alto e gritarias, sobretudo se for cedo. Lembre-se que esses locais são calmos, e você é que é a visita – portanto, você é que deve se adequar ao ambiente.
·         É tão óbvio que nem merecia ser comentado: leve todo o seu lixo de volta. Não deixe pela trilha embalagens de sachês de carboidratos, barras de cereais, biscoitos, enfim, nada.
·         Cumprimente os passantes que encontrar pelo caminho: lembre-se que esse ainda é um hábito comum nas regiões rurais.
·         Quando cruzar com motociclistas ou motoristas, avisar a ele quantos ciclistas faltam. Se forem mais de cinco, fazer aquele sinal de “muitos” com a mão, abrindo e fechando os dedos.
·         Se estiver numa subida ou descida técnica e estreita, e precisar empurrar, procure retirar sua bicicleta do caminho o mais rápido possível, para que o ciclista que vem logo atrás possa tentar “zerar” o trecho.
·         Quando precisar “ir ao banheiro” no mato, afaste-se de cursos d’água. Muitas águas em trilhas são captadas e usadas para consumo. Não deixe fezes descobertas, porque elas podem contaminar bichos da região.
·         Em descidas, quando for ultrapassar um ciclista mais lento, gritar “direita!” se for ultrapassá-lo pela direita, e “esquerda!” se for passar pela esquerda.

 

4. DICAS AO INICIANTE EM TRILHAS DE MTB

1. Evite pedalar sozinho em uma trilha, procure sempre um grupo com experiência, que conheça bem os pontos da trilha e que tenha feito um bom planejamento do evento;
2. Faça uma revisão de tudo que você vai precisar. Revise com antecedência, desde a bike até os seus kits de alimentação e primeiros socorros. Tenha certeza que seu equipamento está em perfeito estado de funcionamento e sempre carregue utensílios que podem vir a ser úteis. Nem tudo você vai usar, o problema é se faltar;
3. Procure saber com antecedência todas as informações: horário e ponto de saída, horário e ponto de chegada, que tipo de trilha você vai enfrentar, qual a quilometragem, o nível de dificuldade e, se auto-avalie para saber se você vai aguentar. Chegue cedo, não seja o biker que vai atrasar todo o evento;
4. O aquecimento é muito importante antes de entrar na trilha. Aqueça pelo menos vinte minutos antes. Como aquecer? Pedale sobre a sua bicicleta girando levemente as pernas em uma marcha leve, aproveite para ir testando suas marchas e freio. Sinta sua respiração. Acorde os músculos e comece a sentir seu corpo já que ele será o seu motor na bicicleta;
5. Não deixe rastros, a não ser, é claro, as marcas de seu pneu! Quando estiver em uma trilha, seja cuidadoso para não deixar para trás o seu lixo, se for o caso leve um saco plástico para poder recolher os restos;
6. Se precisar entrar em propriedade particular, peça permissão. Sorria, fale com os moradores locais, diga “bom dia”, faça amizade. Eles sabem muito mais do local que você. 
7. Controle a sua bicicleta. Um momento de desatenção pode causar um sério acidente. Não brinque de soltar às mãos, a velocidade em excesso pode ser perigoso para você e para as outras pessoas. Faça silêncio, escute e aproveite a natureza local;
8. Não moleste os animais. Animais silvestres podem se assustar com o barulho. Ao avistar ou escutar um animal, faça silêncio. Se você se deparar com uma cobra, por exemplo, deixe-a passar, pois ela só atacará ao sentir-se acuada, lembre-se você está invadindo o espaço dela;
9. Procure ir gravando os pontos principais da trilha, você defini esses pontos, pois, ao se perder do grupo procure voltar para o ultimo lugar que esteve antes de se perder. Espere alguns minutos se ninguém aparecer tente voltar para o começo da trilha. Um bom apito ajuda você vai quebrar a regra do silêncio, mas a sua segurança é mais importante; e
10. Divirta-se com inteligência e respeito, a natureza agradece.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Treinamento de Ciclismo para a saúde


O principal benefício do ciclismo em relação à corrida seria a drástica redução das cargas de impacto sob as quais as articulações são submetidas durante o processo de treinamento de corrida em longo prazo.
A hipertrofia está diretamente relacionada ao limiar de excitação das fibras de contração rápida que só são atingidas em sobrecargas muito elevadas. O grau de hipertrofia gerado pelo ciclismo dependerá do nível e tipo de treinamento, e principalmente pela genética do atleta. A médio e longo prazo, o treinamento de ciclismo acarretará um processo de ganho de massa que estará diretamente ligado as características do treinamento e as individuais do atleta. É um erro comum achar que o ganho de força está diretamente ligado "somente" a hipertrofia. Atletas escaladores (subidores de montanha) precisam de força e ao mesmo tempo não podem ficar "pesados”, com uma massa muscular muito avantajada que refletirá em mais peso para carregar. Já os atletas de sprint precisam de uma massa muscular avantajada a fim de obter potência (força + velocidade = explosão).
Os suplementos a serem utilizados dependerão de vários fatores que englobam o treinamento. Geralmente em treinamento de alto nível são feitas constantes mensurações de variáveis metabólicas a fim de se constatar a necessidade de tipos específicos de suplementação. No dia a dia é comum usar suplementos repositores de energia ricos em carboidratos, visando manter o nível de glicose sanguínea que diminuirá a velocidade de degradação do glicogênio muscular (retardando a fadiga periférica) e do glicogênio hepático (retardando o processo de catabolismo gerado pela obtenção de energia proveniente de outras vias metabólica que não a glicose).
É possível diminuir a concentração de gordura e aumentar o volume de massa muscular com o treinamento de ciclismo. Isso dependerá do tipo e tempo de treinamento e principalmente pela ingesta calórica. O emagrecimento é matemático. É necessário investigar a necessidade de ingestão em relação ao gasto promovido. Além disso, o emagrecimento independe da modalidade praticada, o que será fundamental é o gasto energético promovido e o consumo calórico do praticante. Durante a corrida ocorre um maior consumo de oxigênio nos músculos dos membros superiores em relação ao ciclismo por causa do gesto motor mais abrangente. Em pessoas com sobrepeso elevado, a ausência do impacto articular do ciclismo em relação à corrida favorecerá o emagrecimento em longo prazo, em virtude da menor probabilidade de lesões (contribuirá para a continuidade no esporte).


Fred Magro CREF: Nº27909-G/RJ

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Treinamento para Mulheres




O treinamento para mulheres é algo que ultrapassa as fronteiras das variações hormonais, da TPM, das características fisiológicas, psicológicas e sociais. Considero que vai muito além dos limites do movimento para, também, desvendar a alma feminina. Exagero? De maneira alguma…
Que diga um dos experts no trabalho com mulheres, o técnico da Bernardinho, que por muitas vezes é considerado duro, severo e impaciente, mas também compreensivo, amigo e doce. Trabalhar com mulheres necessita, ainda mais, reconhecer os próprios erros e valorizá-las nas conquistas, tudo isso de maneira muito especial.

As mulheres diferem dos homens em diversos aspectos, sendo alguns deles: menor quantidade de massa muscular, maior percentual de gordura corporal, menor força absoluta, perfil hormonal e características antropométricas. Além disso, as mulheres possuem comportamento diferenciado, seja nos momentos de maior estresse como também nas vitórias.
Diante disso pode-se afirmar que as mulheres são o sexo frágil? Não, esse conceito é totalmente errado. Elas podem e devem ser cobradas veementes, assim como fazemos com os homens, contudo, de maneira diferente e de acordo com as suas particularidades, apenas isso.

Quando nos referimos ao treinamento esportivo para mulheres é muito comum utilizarmos conceitos que deveriam ser aplicados somente aos homens. Um dos motivos para esta constatação é que a maioria dos estudos relacionados ao esporte (treinamento, nutrição, biomecânica e fisiologia), por inúmeros motivos, é realizado apenas com homens, mas que as conclusões, embora pertinentes, são aplicadas às mulheres. 
Um exemplo disso são as dietas de supercompensação de carboidratos, que pode ser definido como uma sobrecarga alimentar de alimentos ricos em carboidratos para aumentar os estoques de glicogênio no organismo, não funcionam da mesma maneira entre homens e mulheres.
Além disso, o desempenho pode ser afetado pela fase ou período da qual a mulher se encontra. Durante o ciclo menstrual a mulher pode sofrer variações no desempenho devido às alterações fisiológicas e também no estado emocional.
Vixi, quanta informação! Então não existem semelhanças entre homens e mulheres em relação o treinamento? Só há disparidade? Essa indagação já foi tema de diversos trabalhos científicos, alguns deles quebraram o paradigma da superioridade masculina.
Alguns autores afirmam que as mulheres são tão ou até mais beneficiadas com o treinamento de força quanto os homens. Muita calma antes de tirarem conclusões erradas com esta afirmação e imaginarem o ganho exacerbado de músculos e a perda da feminilidade.

Desde que sejam respeitadas as individualidades e características femininas, os treinos podem realizados na mesma magnitude entre ambos os sexos.
Além disso, os benefícios proporcionados pelo treinamento de força acontecem na mesma velocidade entre homens e mulheres. No entanto, os homens possuem cerca de 10 vezes as concentrações de testosterona das mulheres, que explica, em parte, os maiores ganhos na hipertrofia muscular nos homens.
Enfim, homens x mulheres, apenas diferentes em algumas situações e com muitas semelhanças.


Prof° Ms Helio SouzaGraduado em esporte pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas (USP), pós graduado em Marketing e Administração Esportiva, preparador físico de atletas profissionais e amadores do ciclismo de estrada e do Mountain Bike.

O tamanho ideal do quadro da bicicleta


A escolha do tamanho do quadro é fundamental para um bom desempenho e conforto numa bicicleta, para fazermos uma comparação, imagine se um corredor ou um jogador de futebol calçasse uns números a mais ou a menos, a prática esportiva não seria impossível, mas difícil não é mesmo? Com a bicicleta não é diferente.
A medida determinante para a escolha do tamanho ideal do quadro não é a altura do ciclista, mas sim a medida do cavalo (da virilha a planta dos pés).
Antes de escolher o quadro é importante saber que temos dois tipos de medidas de quadro, uma para bicicletas do tipo speed em cm e outra para mountain bike que adota as medidas em polegadas. O quadro de moutain bike deve ser menor para ter mais agilidade nas trilhas, etc
Encontrando o tamanho ideal

Speed
A fórmula mais usada para encontrarmos o tamanho ideal é do engenheiro suíço Wilfried Hügg que é o cavalo * 0.65
Por exemplo, com a medida do cavalo de 74 cm, aplicamos 74*0.65, assim o quadro ideal é 48 cm.





Mountain bike
A fórmula mais usada para encontrarmos o tamanho ideal é transformar o cavalo em polegadas depois subtrair 14.
Por exemplo, com a medida do cavalo de 74 cm, aplicamos 74 : 2.54 -14 dessa forma o quadro ideal é 15.13 ver tamanho aproximado
Medindo o cavalo

Para medir o cavalo fique em pé (descalço) com as pernas esticadas, com uma trena veja quantos centímetros tem do chão a virilha.

Medindo o quadro

Speed
Medimos o tamanho do tubo vertical desde o centro do eixo do movimento central até o centro da intersecção do tubo vertical com o horizontal.

Mountain bike
Medimos o tamanho do tubo vertical desde o centro do eixo do movimento central até o topo externo do tubo horizontal.











terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

História do Aracaju Pedal Livre



Pedal livre o nome já diz tudo o que um ciclista off-road ou o estradeiro de asfalto gosta de fazer em sua bike , estar livre para ir onde o vento indica ou quando tem um guia que conheça lugares interessantes.


Pensando nesse estilo de vida foi idealizado por volta de 2006 a 2007 um passeio que começou com alguns ciclistas que depois de escolhas de alguns nomes para o passeio que saia da A Bimocar todo sábado ás 16 horas com guias na época originalmente era Magal, Junior no carro de apoio, Beto, Robson, André, Gladson e Messias mais outros que no meio dos participantes ajudavam durante o caminho.


A cada novo passeio o contingente alentava e regras foram criadas para a segurança tanto do passeio como das pessoas que participavam, logo foram instituídas camisas entre os guias que personalizavam e identificavam a organização do restante dos ciclistas, mas a principal regra era capacete uma questão que não tinha meio termo ou é sem ele ou não iria se juntar ao grupo.

Logo que o passeio foi crescendo mais mão de obra era necessário então nessa época Zé Luis foi recrutado, um ciclista experiente que algum tempo estava longe de grupos de passeios, e o passeio veio a ficar mais carentes de organização, pois crescia a cada sábado e mais trabalho dava para organizar e necessários era patrocinadores e logo foi aparecendo e um lanche foi instituído o que eu particularmente achava ótimo, frutas, sucos e um bolinho às vezes a galera não via a hora da parada para o lanche onde tirávamos fotos, conversávamos com os ciclistas sobre o que estavam achando para melhorar para o melhor do passeio.

Patrocínios de lojas de bicicletas vieram a trazer mais pessoas, pois uma dos objetivos era a melhora das vendas das lojas participante e também melhorar e aumentar a quantidade de pessoas pedalando revitalizando o estilo de vida em duas rodas seja no asfalto ou off-road.

Durante 2006 e 2007 a quantidade pessoas pedalando com a ideia de passeio crescia e fazia adeptos em outros passeios, passeio que surgiram seguindo a estrutura do Aracaju Pedal Livre movimentando pessoas crescendo e percorrendo toda a cidade durante a noite, nos finais de semana trazendo sangue novo para as competições de ciclismo, enfim uma ideia que surgiu para ser uma diversão serviu para incentivar outras sementes que germinaram e estão produzindo frutos que espero que esse fruto gerem novas sementes e assim seja seguido e crescendo a árvore primordial que alimenta o ciclismo em suas modalidades em nossa cidade. 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Matéria com o Grupo Vida de Bike

Foi ao ar nesta sexta-feira 15 de fevereiro, uma matéria com o grupo Vida de Bike, onde nesta alguns dos seus integrantes falam dos benefícios que encontraram com o passeio ciclístico do grupo.
A matéria foi exibida pela Tv Atalaia.


MTB ARO 26, ARO 29 OU 27,5 - QUAL É O MELHOR TAMANHO DE RODA?


O Esporte do Mountain Bike vive um grande momento de transformação, por mais que as bicicletas tenham evoluído em relação aos materiais de construção e na leveza e eficiência de algumas peças, faz tempo que não havia uma revolução conceitual.

A maior mudança dos últimos tempos foram marcas de bicicletas passarem a oferecer bicicletas em outros tamanhos. Primeiro surgiram as aro 29 (ou 29er), e agora mais recentemente surgiram as bicicletas de rodas 27,5” ou 650b (que significa exatamente a mesma coisa).

Para isso criamos um novo episódio da Escola de MTB, falando exatamente do tema. Assista ao nosso vídeo e tire suas dúvidas a respeito do tema.

Tamanho de Rodas:

O Mountain bike vive hoje um grande momento de transformação. Por muito tempo as bicicletas de Mountain Bike eram apenas disponíveis com rodas no tamanho de 26 polegadas.

Isso se explica pois na época da criação das mountain bikes esse era o formato de aro mais comum e na época só existiam pneus largos nesse tamanho.

Hoje a indústria evolui e temos uma infinidade de aros, pneus, suspensões e quadros que comportam diferentes tipos de roda.

Então porque não experimentar?

Aro 29

As Bicicletas Aro 29 vivem uma verdadeira febre no momento. Se as primeiras aro 29 tinham alguns problemas, as bicicletas 29, hoje são bem diferentes: ágeis, leves e rápidas.

Com rodas maiores fica mais fácil de passarmos sobre obstáculos. Rodas maiores oferecem também uma maior área de contato com o solo o que ajuda nas curvas, na frenagem e na tração em terrenos difíceis.

Na descida, as rodonas também levam vantagem sobre as rodas 26 pois descem mais rápido e mantém mais facilmente a velocidade conquista.
Hoje temos rodas de aro 29 quase tão leves quanto as aro 26 o que aproxima muito o desempenho das duas bicicletas.

Uma das desvantagens das primeiras aro 29 era que as 29 não eram tão rápidas nas curvas e um pouco desajeitadas em single tracks muito fechados. Os fabricantes hoje conseguiram mudar a geometria da bike deixando-a bem mais rápida.

Desvantagens das 29

As 29 são um pouquinho mais pesadas do que as 26, nas subidas, é importante atacar a subida com mais velocidade pois as rodonas são melhores de manter a velocidade. Em subidas mais íngremes isso pode ser uma desvantagem se o atleta deixar a velocidade cair muito e tiver que reacelerar.

Outra desvantagem das aro 29, é para alguns ciclista menores que não se sentem confortáveis nas aro 29. Esse foi o caso do Nino Schurter que não se sentia confortável na 29 e pediu que a Scott desenvolvesse um aro intermediário, dai surgiu todo o buzz das 27,5.
E as 650b (ou 27,5”)?

As rodas 27,5 (650b) já são realidade no mercado de bicicletas.

As 27,5 prometem entrar no mercado com tudo no mercado esse ano. E os fabricantes que apostam nessa medida, afirmam que a 27,5 ou 650B é a resposta para os problemas das MTB. Segundo o que afirmam as 27,5 teriam as vantagens de dirigibilidade de uma aro 26 com algumas das vantagens das aro 29.

Marcas de rodas suspensões e pneus apostam no novo formato. A Maxxis trará para o brasil os Crossmark aro 27,5, relação de Marchas Ideal Independente do tamanho de rodas que você escolher é importante considerar a sua relação de marchas.

Estamos vivendo uma pequena revolução também na relação das bicicletas, e isso pode te deixar confuso



A fisiologia do ciclismo em prol do mountain biking


SPEED X MOUNTAIN BIKE
Treino de Speed é bom para Mountain Bike e vice-versa?

Hugo Prado Neto (treinador), fala sobre um assunto que todos os ciclistas de mountain bikers debatem constantemente: uso da bike de speed para treinos de MTB. 

Mas o mestre Hugo se superou mais uma vez. Ele elaborou um artigo – digno de "enciclopédia" – relacionando não só o uso da primeira opção, mas o oposto: MTB para treinos de Speed. 

Com uma explicação, simples, dinâmica e descontraída, Hugo mostra porque é considerado um dos maiores treinadores de bicicletas do país. Confiram:

“Os atletas de MTB me perguntam: é interessante ter uma bicicleta de “speed” para eu treinar”? Na verdade os ciclistas nunca me perguntam o oposto, mas também para o ciclista é interessante efetuar treinos de MTB? Do ponto de vista da fisiologia do exercício, a resposta para as duas perguntas é um afirmativo SIM. Existe ainda o fator psicológico que também conta muito na hora: dar uma mudada de ares.

Treinos de Speed para o Mountain Bike

Vamos começar pelo uso do ciclismo (bike de speed) a favor do mountain bike. A base como todos devem saber é o primeiro componente de um treinamento metódico e bem feito. Esta fase envolve uma intensidade baixa para estimular o uso da gordura como primeira fonte de energia (isso ensina o corpo a economizar glicogênio), com um volume alto para estimular as células e enzimas responsáveis pelo sistema aeróbico. É muito mais correto efetuar a maioria dos treinos de base em outras fases na bike de speed, por que:

1 - O estímulo aeróbico é bem maior uma vez que, o treino na speed o ritmo é constante e melhor para monitorar – o pedal sai redondo. Se você treina de MTB, a cadência, a velocidade e a potência não serão constantes. É claro que por questões financeiras o atleta pode "tunar" sua MTB para ser utilizada no asfalto. Melhora sim, mas não substitui totalmente pela bike de speed. Tendo falado isso, na fase de base é importante que o atleta ande pelo menos 2 vezes por semana em sua MTB, considerando que um treinamento deve conter no mínimo 4 dias de treinos por semana.

2 - Vários intervalos específicos devem ser efetuados na speed para ter uma maior repetibilidade e também para que o atleta não desfoque dos intervalos por causa de pedras, obstáculos que exigem técnica e terreno variado de MTB; o que obviamente vai atrapalhar por completo o objetivo específico de cada intervalo. 

3 - O medidor de potência é a melhor ferramenta para um treinamento ideal, mas seu alto custo impede até mesmo os atletas – com condições – de terem um desses na speed e na MTB. Eu, por exemplo, só tenho na minha speed e TODOS os meus intervalos específicos são feitos na bike de speed. Divido meus treinos em 50% de ciclismo e 50% de MTB.

4 - Por fim, porque vocês acham que um atleta especialista em provas de maratona não tende a ir bem nas provas de XC? Na minha opinião, o principal culpado se chama sistema neuromuscular. Os atletas de maratona tendem a girar mais e manter um ritmo constante, assim o sistema neuromuscular desses bikers foram ensinados durante anos a manter uma velocidade de perna alta (cadência), sem alterar muito o ritmo de pedal, igual acontece nas provas de XC. Torna-se evidente que o treinamento com uma bike de ciclismo na estrada vai ajudar muito esses atletas ou os iniciantes que querem andar bem de maratona.

E os ciclistas? O que eles ganham nessa troca? 

Quem acha que ciclismo não exige técnica e habilidade sobre duas rodas esta ligeiramente enganado. Lance já nos provou isso no Tour uma vez lembram? Aquela cena foi clássica e histórica. O mountain bike pode ajudar os ciclistas a evoluírem no ciclismo nas seguintes hipóteses: 

1 - Como comentando o uso esporádico de uma mountain bike para um ciclista pode ajudá-lo a adquirir técnica, fazendo com que esse atleta tenha mais sucesso. Podendo evitar colisões desviando corretamente de carros em treinamentos e caminhoneiros que insistem em manter a ignorância de não nos respeitar, e simples obstáculos como um buraco ou um "bump" em uma estrada.

2 - Além da técnica, o ciclista pode também ter uma MTB para aliviar um pouco mais os impactos diários dos treinos de ciclismo. Um ciclista acima de 50 anos com hérnia de disco, por exemplo, por mais que tenha a melhor bicicleta de speed, vai encontrar em uma boa mountain bike maior conforto e alívio para as suas costas e seu corpo em geral.

3 - O mountain bike para o ciclista pode também ajudá-lo a trabalhar alguns membros superiores com mais afinco, ajudando o mesmo a obter um melhor equilíbrio muscular.

4 - Na OFF SEASON, fase da periodização, caracterizada por um descanso ativo através de outras atividades físicas, o ciclista pode encontrar no mountain bike uma segunda alternativa para se manter ativo depois de uma cansativa temporada na magrela, fazendo assim uma manutenção da forma física junto a natureza, envolvendo outro esporte de pedalar.

5 - Por fim, parece bobagem, mas o mountain bike é uma atividade longe de grandes cidades urbanas que são bastante poluídas. Dizem que morar na poluição da grande São Paulo equivale a um ser humano fumar dois cigarros por dia. Como tenho certeza que todos nos temos NOJO dessa droga, praticar o mountain bike pode dar uma aliviada até nos seus pulmões.

Bom, se você pedala mountain bike ou ciclismo já está de bom tamanho, mas espero que esse artigo abra ainda mais o horizonte de todos vocês sobre os benefícios dos dois esportes em prol do outro. Boa sorte aos ciclistas e mountain bikers, acho que deu para perceber que somos de um só planeta: o planeta da saúde, do esporte, do desafio, da conquista e da disciplina em cima de 2 rodas!





sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Corrida Cidade de Aracaju


Foi lançada nesta segunda-feira, 4, a 30ª Corrida Cidade de Aracaju, que engloba a 9ª Corrida Especial e a 1ª Corrida da Juventude. O evento, que será realizado no dia 17 de março, faz parte do cronograma em comemoração ao aniversário da cidade de Aracaju. O lançamento da corrida, realizada pela Prefeitura através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), aconteceu no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.
O secretário de Comunicação, Carlos Batalha, iniciou o lançamento da Corrida Cidade de Aracaju e enfatizou a atividade como parte dos 158 anos da cidade de Aracaju. O vice-prefeito, José Carlos Machado, que na ocasião representou o prefeito João Alves Filho, parabenizou o trabalho e a iniciativa da Semel, pela criação do Sistema de Inscrições Online (Sion).
"O Sion facilita as inscrições e possibilita maior número de inscritos", destacou. O vice-prefeito também elogiou a 30ª edição da Corrida pela inclusão da juventude e ressaltou o compromisso da gestão de João Alves com o esporte. "Temos que ocupar nossa juventude com atividades sadias. Ocupar áreas públicas com espaços de esporte e lazer é nosso compromisso" enfatizou.
O secretário de Esporte e Lazer, Carlos Eloy, falou sobre a corrida, que será o primeiro grande evento organizado pela atual gestão da pasta. "A corrida já é comemorada há 30 anos. Para este ano, temos um total de quase R$ 86 mil em premiações, o que chama atletas de outros estados e até mesmo países, reforçando a dimensão e importância deste evento", ressaltou.
Inscrições
As inscrições para a 30ª Corrida Cidade de Aracaju já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 1º de março. Os interessados podem acessar o site da Prefeitura e efetuar a inscrição. O sistema também disponibiliza informações, vídeos com o percurso, fotos, resultados e contato para outras informações.
Residentes de Aracaju estão isentos da taxa de inscrição, mas para residentes de outros municípios é gerado um boleto com a taxa de R$ 50.
Excepcionalmente para quem não possui acesso à internet, a Semel disponibilizará a realização de inscrições presenciais em três locais: Parque da Sementeira, Mirante da avenida 13 de Julho e Centro. A data para o início das inscrições presenciais ainda será divulgada.
Percursos
Serão 25 quilômetros percorridos pelos participantes da corrida principal. A largada é  em São Cristovão, com chegada na Praça Mini-Golf (avenida Ivo do Prado). Já a 1ª Corrida da Juventude (faixa etária de 16 e 17 anos) e a 9ª Corrida Especial percorrerão três quilômetros. A largada será às 16h na Praça da Bandeira.
A 30ª Corrida Cidade de Aracaju abrange 43 categorias. As premiações para a Corrida principal somam um total de R$ 74.800,00, e R$ 10.800,00 para a Corrida Especial. Os demais grupos e categorias serão premiados com medalhas e troféus.